segunda-feira, 13 de maio de 2013

Unidades de Cuidados Continuados vão poder ser usadas como Lares de Idosos


AAGI


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 Unidades de Cuidados Continuados 
vão poder ser usadas como Lares de Idosos

As instalações criadas para os cuidados continuados vão passar a poder ser usadas como lares de idosos, em casos excepcionais e devidamente autorizados pelo governo, a partir do próximo mês, segundo um diploma hoje aprovado.
Lusa30 Abr, 2013, 16:58

 

A Associação Amigos da Grande Idade há muito que defende uma solução para a Rede Nacional de Cuidados Continuados, projecto implementado em tempo de poucas preocupações com a sustentabilidade económica e que viu surgirem no País centenas de novas unidades de saúde, muitas delas representando construções quase absurdas sem atenderem a qualquer previsão racional em termos de sustentabilidade financeira.
Construíram-se centenas de unidades com base num planeamento em que o Estado sustentava grande parte dos custos de internamento nestas unidades. Acontece que a crise mas também a irracionalidade custo-beneficio deste projecto veio fazer com que não exista capacidade económica para financiar o internamento nestas unidades, mesmo nas de longa duração onde a comparticipação social do estado é menor mas chega a atingir os 1.200,00 € mensais.
A Associação Amigos da Grande Idade apelou aos diversos grupos parlamentares, no início deste ano para que estas unidades pudessem vir a ser utilizadas como lares de idosos que se encontram carregados de pessoas doentes sem condições para a prestação de cuidados mínimos de saúde.
Defendemos há muito tipologias diferenciadas para as Pessoas Idosas e não uma lei que normalize Lar de idoso para todas as pessoas desde que tenham mais de 65 anos, independentemente do seu estado de saúde, capacidade financeira e funcionalidade. É um modelo existencialista e caritativo que não responde às novas necessidades das "novas pessoas idosas".
Finalmente reconhece-se que não basta criar camas e legislar comparticipações. É fundamental planear e teria sido previsível há alguns anos atrás esta situação que foi criada com a Rede Nacional de Cuidados Continuados pretendendo responder a questões intermédias sem que as questões básicas tivessem resposta.
Diz-se agora que é o aumento do envelhecimento que justifica esta decisão. Mas não é. A justificação desta decisão é que o Estado não tem capacidade financeira para pagar aquilo que criou.
Congratulamos-nos com esta decisão, esperando eu estas unidades passem a representar uma tipologia de resposta para pessoas idosas com problemas de saúde, libertando os actuais lares de pessoas nessas condições e fazendo com que os mesmos possam começar a dar respostas a pessoas independentes, com necessidade de manutenção de qualidade de vida e saúde, diminuindo a disfuncionalidade e o peso económico criado com os recursos a serviços de urgência e internamento hospitalar.


A DIRECÇÃO DA AAGI-ID




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